terça-feira, 21 de junho de 2011

Por uma nova Política Nacional de Educação Especial
É necessário que as escolas comuns não tenham mais escapes para encaminhar alunos que ela não dá conta de ensinar e que fique bem claro que o professor especializado não é expert em alfabetizar alunos com surdez, com deficiência visual, mental, com dificuldade de aprendizado. Ele não é o professor que recupera, dá reforço aos alunos que não vão bem nas classes comuns. Uma vez aprovada e instituída, a nova Política de Educação Especial vai esclarecer as redes estaduais e municipais de educação sobre o que deverão oferecer como serviços especializados nas suas escolas comuns, preferencialmente. Já estamos formando professores, na modalidade ensino a distância, em todo o Brasil, para que essas redes possam criar seus serviços de ensino especial, na perspectiva inclusiva.A formação continuada para o atendimento educacional especializado está sendo financiada pelo MEC. Dez professores de cada um dos 147 municípios-pólos do programa Educação Inclusiva Direito à Diversidade da Secretaria de Educação Especial – SEESP/MEC já participaram da primeira edição do curso. Vamos para a sua segunda edição, em 2008. Pretendemos, até o final do atual governo, fazer várias outras.
Temos ainda muito a fazer para que a educação brasileira adquira a qualidade que tanto almejamos, depois de termos conseguido que ela se democratizasse. A educação inclusiva é exigente e implica em uma organização pedagógica que difere da que tradicionalmente existe em nossas escolas, assim como a Educação Especial, em sua nova interpretação, como modalidade de ensino. As tarefas estão aí para serem cumpridas e, como bons educadores que somos, vamos assumi-las com empenho e responsabilidade cidadã.
Maria Teresa Eglér Mantoan é doutora em Educação e professora dos cursos de graduação e de pós-graduação da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas – Unicamp/SP e coordenadora do Laboratório de Estudos e Pesquisas em Ensino e Diversidade – LEPED – FE/Unicamp tmantoan@unicamp.br.
É autora do livro Inclusão escolar - O que é? Por quê? Como fazer? pela Moderna.

EU AMO ENSINAR

scraps e mensagens
Somos todos iguais: temos a mesma carne, respiramos o mesmo ar.
Circunstancialmente, alguém sabe mais sobre determinado assunto, mas, assim que ensina e o outro aprende, o saber já se torna um bem comum.
Assim a vida vai irrigando terrenos ingênuos, de onde brotarão mais saberes.
As pessoas são como veículos, que tanto podem ser dirigidos por bons quanto por maus motoristas existenciais.
Ainda bem que alguns desses motoristas estão sempre dispostos a aprender novos caminhos.
Conscientes, vivem a Integração Relacional na sua plenitude.
Criativos, descobrem novas receitas para rotineiras comidas.
Responsáveis, praticam os projetos, porque tudo que começa tem um meio e atinge seu fim.
Afetivos, vibram com as aventuras e descobertas dos alunos, alimentando a auto-estima de todos.
Sensíveis, permitem que suas lágrimas se misturem às que escorrem dos olhos deles.
Generosos, ensinam os caminhos percorridos com mais amor.
Eternos aprendizes, sabem que, quanto mais estudam, mais seus alunos aprendem.
E, assim, esse sábios professores transformam o saber em sabor e alegria de viver.
Içami Tiba




EU AMO TODOS OS ANJINHOS